Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde todos os dias disponibilizamos centenas de dados pessoais e empresariais em ferramentas online, conscientemente ou não.
Com isso, a segurança digital passou a ser um ativo vulnerável, onde casos de violação, vazamento ou ataque cibernético estão cada vez mais comuns, colocando a reputação de organizações em risco.
Isso porque essas ações têm diversos impactos financeiros profundos e duradouros, e infelizmente cada vez mais, organizações enfrentam os desafios complexos relacionados a ataques cibernéticos, vazamentos de dados e falhas de infraestrutura de TI.
É preciso entender que quando ocorre uma violação de dados, os custos vão muito além do valor necessário para remediar o incidente, ele abrange perdas como dados e propriedade intelectual, além de danos à reputação da marca, multas e interrupção dos serviços.
Dessa forma, compreender o impacto financeiro das falhas de segurança digital é essencial para que as organizações adotem uma abordagem mais estratégica em relação à proteção de seus sistemas e recursos, alocando de forma eficiente seus orçamentos e esforços.
Quanto custa uma falha de segurança?
O custo de um ataque à reputação pode ser difícil de mensurar de forma direta, mas estudos revelam que os danos à imagem de uma organização podem ser tão ou mais devastadores que os custos imediatos relacionados ao incidente cibernético em si.
Isso porque, a reputação de uma organização é um de seus ativos mais valiosos, e uma vez comprometida, a recuperação pode ser um processo longo e muitas vezes incerto.
Afinal, as pessoas não vão confiar em uma organização que expôs os seus dados, algo que atualmente é tão valioso para a sociedade. Por isso, demonstrar para os clientes que essa foi uma ação isolada é algo que leva tempo.
Para recuperar a confiança dos clientes é preciso muito trabalho e o investimento em diversas ações, de acordo com um estudo da Ponemon Institute, as organizações gastam em média $1,42 milhão para lidar com as consequências negativas.
Esse valor inclui custos relacionados a ações de marketing para recuperar a confiança do público, programas de fidelização de clientes, custos com assessoria de PR e possíveis indenizações aos consumidores afetados.
O estudo também aponta que uma violação de reputação pode resultar em uma queda de até 33% na base de clientes, um impacto que pode levar anos para ser revertido.
Essa exposição, pode ser intensificada ainda mais com as redes sociais, onde pessoas do mundo todo têm a essas notícias e até depoimentos de clientes que sofreram alguma consequência grave, graças à exposição das suas informações.
Perda de receita e clientes
O impacto financeiro mais imediato de um ataque à reputação é a perda de clientes. Afinal, os consumidores evitam fazer negócios com uma organização após um incidente de segurança de grande porte, especialmente quando seus dados são expostos.
O custo de perder um cliente não se limita apenas à perda de receita direta. As instituições também enfrentam prejuízos indiretos, como o aumento dos custos de aquisição de novos clientes, que frequentemente são mais altos do que a manutenção dos existentes.
Além disso, as companhias podem enfrentar uma desaceleração nas vendas, especialmente em setores onde a confiança do consumidor é um fator essencial, algo que acontece com indústrias como bancos, seguros e saúde.
Isso porque essas instituições lidam com dados pessoais e financeiros altamente sensíveis, dessa forma, a confiança do cliente é um pilar essencial para a continuidade dos negócios, se tornando um fator decisivo para os consumidores.
Queda no valor de mercado e desconfiança dos investidores
A perda de confiança por parte dos investidores é uma das consequências mais imediatas e significativas de um ataque cibernético em relação à reputação das organizações.
Isso ocorre porque os investidores avaliam geralmente os riscos associados à organização, temendo impactos de longo prazo nas receitas, aumento nos custos operacionais e dificuldades em manter a competitividade.
Além disso, a volatilidade no preço das ações de empresas envolvidas em escândalos de segurança digital pode levar a uma reação em cadeia, na qual outros stakeholders, como bancos e instituições financeiras, também hesitam em fornecer suporte financeiro.
Dessa forma, as organizações que sofrem esses ataques, acabam ficando com uma imagem negativa no mercado, sendo difícil manter boas relações com investidores e até mesmo conseguir crédito para se recuperar.
Impacto interno
Um ataque cibernético afeta as organizações em diversos setores, tanto nos externos como vimos no decorrer desse texto, mas o que poucos falam é sobre os impactos internos relacionados à força de trabalho dos colaboradores.
Isso porque, os ataques e os danos relacionados à imagem corporativa afetam também os funcionários da organização. Em muitos casos, os colaboradores sentem-se inseguros sobre a estabilidade do emprego e o futuro da organização.
Esse impacto é ainda maior se houver quedas no valor de mercado ou dificuldades financeiras decorrentes do ataque. Com essas ações negativas as pessoas se sentem desmotivadas o que acaba refletindo em suas funções.
Com a organização sofrendo dificuldades de recuperação e tendo que lidar com pessoas desmotivadas, fica ainda mais difícil se recuperar dessas perdas.
É preciso investir em segurança cibernética
Os impactos causados por um ataque, vão além dos números, afetando profundamente como a organização é vista por todos os seus públicos. Por isso, proteger a reputação corporativa deve ser uma prioridade estratégica. Para que isso ocorra é preciso:
Ter investimentos contínuos em segurança cibernética;
Comunicação transparente;
Resposta ágil para mitigar os efeitos de possíveis incidentes.
Essas ações garantem que as organizações, tenham mecanismos para se proteger mitigando os riscos relacionados aos ataques cibernéticos.
Dessa forma, a prevenção é a melhor estratégia para organizações que desejam proteger sua reputação e minimizar os riscos de ataques cibernéticos.
Afinal, o custo de remediação após um incidente, aliado aos danos muitas vezes irreparáveis à imagem corporativa, torna essencial a adoção de medidas preventivas de segurança.
Prevenir é, de fato, mais eficaz e econômico do que lidar com as consequências de um ataque. Por isso é preciso estar preparado munido de ações e ferramentas para se proteger.
Implementação de medidas de segurança cibernética
É preciso entender que a base de qualquer estratégia preventiva é a adoção de tecnologias e processos que dificultem o acesso não autorizado a sistemas e dados.
Dessa forma, as medidas como autenticação multifatorial (MFA), firewalls avançados, sistemas de detecção de intrusão e criptografia de ponta a ponta são ferramentas essenciais para proteger informações sensíveis.
Essas tecnologias não apenas reduzem a probabilidade de um ataque bem-sucedido, mas também aumentam a capacidade da empresa de responder rapidamente a ameaças emergentes.
Afinal, você acrescenta camadas de segurança, que dificultam o acesso de criminosos a sistemas, ganhando mais tempo para combater essas ações antes que de fato elas aconteçam.
Criação de um plano de resposta a crises
A segurança cibernética é constituída por diversas ações, que juntas conseguem proteger dados e organizações.
Entretanto, é preciso entender que mesmo com as melhores práticas de segurança, nenhum sistema é infalível. Dessa forma, as organizações devem estar preparadas para responder rapidamente caso um incidente ocorra.
Pense que é melhor estar preparado para um incidente que nunca vai acontecer, do que não se preocupar com ataques e acabar sendo surpreendido pelas ações dos criminosos.
Portanto, é preciso implementar um plano de resposta a crises bem elaborado, que inclua:
Definições claras de responsabilidades;
Identificação de recursos críticos;
Comunicação eficiente com todas as partes interessadas;
Execução de simulações regulares para testar a eficácia do plano.
Essa preparação é muito importante e ajuda a preparar as pessoas e organizações para lidar com as crises, o que reduz o impacto financeiro e reputacional de um ataque, demonstrando controle e responsabilidade frente a clientes e stakeholders.
Educação contínua de funcionários e clientes
A maioria dos ataques cibernéticos exploram o fator humano como vulnerabilidade para ter acesso a dados e informações sigilosas.
Ataques como phishing, engenharia social e fraudes são exemplos de ameaças que visam a vulnerabilidade dessas pessoas. Por isso, é essencial investir na educação contínua de funcionários e clientes.
Os treinamentos regulares sobre segurança digital, simulações de ataques e campanhas de conscientização ajudam a criar uma cultura organizacional focada na proteção de dados.
Isso porque, quando todos entendem sua responsabilidade na prevenção de ataques, a superfície de vulnerabilidade é significativamente reduzida.
Dessa forma, as organizações precisam investir em treinamentos regulares, simulações de ameaças, enviar comunicados frequentes sobre as ameaças emergentes e manter um plano de conscientização ativo.
Para que os riscos sejam mitigados, é importante que a segurança digital faça parte da rotina dessas pessoas.
A PhishX no combate a ataques cibernéticos
A PhishX auxilia as organizações a prevenir ataques cibernéticos por meio de soluções inovadoras que combinam tecnologia, educação e conscientização.
Nosso ecossistema é projetado para fortalecer a segurança digital das companhias, capacitando seus colaboradores e criando uma cultura organizacional voltada à proteção contra ameaças virtuais.
Por meio de nossos treinamentos, oferecemos conteúdos educativos adaptados às necessidades de cada empresa, com abordagens práticas e diretas que capacitam os colaboradores a identificar e evitar golpes, como phishing e engenharia social.
Esses treinamentos são desenvolvidos para serem acessíveis e envolventes, garantindo que todos os níveis da organização estejam preparados para reconhecer e responder a ameaças de maneira eficiente.
Além disso, realizamos simulações de ataques cibernéticos que permitem testar o nível de conscientização dos colaboradores em situações reais.
Essas simulações ajudam a identificar vulnerabilidades comportamentais e técnicas, fornecendo dados valiosos para ajustes no programa de segurança. Com isso, é possível criar ações personalizadas.
O diferencial da PhishX está em nosso ecossistema integrado, que vai além da educação e inclui ferramentas de monitoramento, análise de dados e relatórios detalhados. Este ambiente digital facilita a gestão de programas de conscientização.
Com a PhishX, sua empresa não apenas reduz o risco de ataques cibernéticos, mas também fortalece sua reputação. Entre em contato com os nossos especialistas e conheça nossas soluções.
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