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Foto do escritorAline Silva | PhishX

Quais são os riscos cibernéticos associados à adoção rápida de tecnologias emergentes?

As inovações tecnológicas são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer organização independente do seu tamanho ou segmento, são elas que representam a base para que um negócio se estabeleça no mercado e consiga atrair cada vez mais clientes. 

 

Afinal, vivemos na era da conexão onde inovações surgem a cada momento, sendo assim a Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Blockchain e Computação Quântica não são mais termos futurísticos, mas ferramentas que já fazem parte ou permeiam os negócios. 

 

Entretanto, é preciso se atentar, pois assim como as tecnologias emergentes definem novos caminhos para explorar, elas também representam desafios significativos, principalmente para a segurança dos nossos dados. 

 

Neste artigo falaremos um pouco mais sobre as tecnologias emergentes e quais são os riscos associados à sua adoção rápida.  


Tecnologia emergentes o que são? 


As tecnologias emergentes geralmente representam avanços significativos oferecendo novas capacidades, melhorias em eficiência ou novos modelos de negócio. 


O termo “emergente” sugere que essas tecnologias estão no estágio inicial de adoção e desenvolvimento, mas acima disso têm potencial para transformar a sociedade, economia e diversas indústrias. 


Aliás, essas tecnologias já estão causando uma verdadeira transformação, a Inteligência Artificial está automatizando processos, a Internet das Coisas otimiza operações industriais e a Computação Quântica promete resolver problemas complexos. 


No entanto, devido à sua natureza inicial, as tecnologias emergentes também podem apresentar desafios, como questões de segurança, regulamentação, aceitação do mercado e impactos sociais.  

 

Portanto, é preciso entender e acompanhar o desenvolvimento dessas tecnologias para que seja possível aproveitar seu potencial e, ao mesmo tempo, gerenciar seus riscos e impactos. 

 

Inteligência Artificial (IA) 


Talvez a IA seja a tecnologia mais conhecida e usada pelas pessoas. Ela diz respeito a um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana.  

 

Com isso, ela visa criar programas e máquinas que conseguem aprender, raciocinar, tomar decisões e resolver problemas de maneira autônoma, simulando processos cognitivos humanos. 

 

Essa tecnologia está sendo usada em diversos setores, como, por exemplo, para analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões, fazer previsões precisas e apoiar decisões estratégicas.  

 

Além disso, ela é muito usada em chatbots e assistentes virtuais baseados para fornecer suporte ao cliente de forma eficiente, responder a perguntas comuns, resolver problemas simples e encaminhar consultas complexas para atendentes humanos. 

 

Outro ponto importante do uso da IA, são nos processos repetitivos e baseados em regras que estão sendo automatizados. 

 

Isso deixa claro que a IA veio para automatizar processos e auxiliar as pessoas e empresas a realizarem tarefas de maneiras rápidas e eficazes. Entretanto, essa tecnologia apresenta grandes desafios e riscos à segurança cibernética. 

 

Como, por exemplo, em ataques direcionados, isso porque os algoritmos de IA podem ser usados por cibercriminosos para identificar vulnerabilidades em sistemas de segurança, explorando fraquezas. 

 

Ou até mesmo serem treinados para analisar e criar perfis falsos usando uma base de dados, facilitando ataques de engenharia social. 

 

Outro risco para a segurança cibernética são os chatbots que geralmente são usados para automatizar ataques de phishing, enviar mensagens que parecem legítimas para enganar as pessoas e obter informações confidenciais. 

 

Os algoritmos de IA podem revelar informações sensíveis ou identificáveis se não forem adequadamente controlados quanto à privacidade dos dados utilizados. 

 

Além de todos esses riscos, com o avanço em técnicas como deep fakes, a IA pode ser usada para criar conteúdos falsos que podem enganar sistemas de verificação de identidade ou disseminar informações falsas, comprometendo a confiabilidade dos dados. 


Internet das coisas (IoT) 

 

A Internet das Coisas (IoT) é um conceito onde objetos são conectados à internet e podem coletar e trocar dados. Esses objetos, ou dispositivos, variam desde eletrodomésticos até máquinas industriais complexas e sensores ambientais. 


Na indústria, a IoT permite a criação de fábricas inteligentes, onde máquinas e equipamentos estão conectados para otimizar a produção, realizar manutenções preditivas e melhorar a eficiência operacional. 


Dessa forma, diversos processos que eram feitos manualmente por pessoas, são otimizados e realizados por essa tecnologia. 


No entanto, a expansão da IoT também traz desafios relacionados à segurança cibernética e privacidade de dados, devido à sua natureza distribuída, variedade de dispositivos e falta de padronização em termos de segurança. 


Isso porque, muitos dispositivos IoT são projetados com foco na conectividade e funcionalidade. Resultando em vulnerabilidades como senhas fracas, falta de atualizações de segurança regulares e portas de rede abertas que podem ser exploradas por criminosos. 


Além disso, a transmissão de dados entre dispositivos IoT e plataformas na nuvem nem sempre são devidamente criptografadas, o que pode facilitar a interceptação de informações por pessoas não autorizadas durante essa comunicação. 


Outro perigo eminente da IoT, é que os dispositivos podem ser comprometidos e usados como parte de botnets, redes de dispositivos controladas remotamente para lançar ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) contra alvos específicos. 


Blockchain

 

O Blockchain é uma tecnologia descentralizada que permite a criação de registros digitais de transações de forma segura, transparente e imutável. 

 

Essa tecnologia emergente ganhou destaque nos últimos anos devido às criptomoedas. No entanto, suas aplicações vão além das finanças, ela pode ser usada em:   

  

  • Contratos inteligentes; 

  • Gestão de cadeia de suprimentos; 

  • Rastreamento de ativos; 

  • Votação eletrônica. 

 

Isso porque, o aspecto fundamental do blockchain é sua descentralização, ou seja, ao invés de confiar em uma autoridade central como um banco, por exemplo, para validar transações, o consenso é alcançado de forma distribuída pelos participantes da rede.  

 

Mas o que isso significa? Com o uso dessa tecnologia é difícil existir um ponto de falha e, além disso, qualquer alteração maliciosa por menor que seja nos dados é extremamente difícil, isso porque é exigido o consenso da maioria de nós na rede.

 

Dessa forma, o blockchain proporciona um registro transparente e seguro de transações, ele promete transformar indústrias ao reduzir custos, aumentar a eficiência e possibilitar novos modelos de negócios baseados na confiança e na transparência. 


Por mais que essa tecnologia ofereça muitos benefícios em termos de segurança, transparência e imutabilidade, ele também pode apresentar riscos e desafios que podem prejudicar a segurança dos dados.  


Uma das principais características do blockchain é que os dados registrados são imutáveis e permanentes. Embora isso seja uma vantagem, também pode se tornar um problema. 


Isso pode acontecer caso dados sensíveis ou informações incorretas sejam inseridas no blockchain, como as informações são imutáveis não será possível alterá-los ou removê-los.  


Dessa forma, essas informações ou dados sigilosos podem ser expostos permanentemente sem o controle devido. 


Além disso, no blockchain são executados contratos inteligentes que automatizam e verificam transações.  


No entanto, se esses contratos contiverem bugs ou vulnerabilidades, eles podem ser explorados por criminosos, resultando na perda de ativos ou dados.  


É importante ressaltar que muitos blockchains são públicos e acessíveis a qualquer pessoa, o que significa que os dados registrados são visíveis a todos os participantes da rede.  


Caso informações sensíveis sejam registradas sem a devida criptografia, podem ser acessadas por pessoas maliciosas. 


Qual o risco das tecnologias emergentes?

 

Como vimos, todas as tecnologias emergentes apresentam um avanço para as organizações e automatização de trabalho, mas, ao mesmo tempo, oferecem sérios riscos para a segurança dos nossos dados e confidencialidade nas instituições. 

 

Muitos desses riscos surgem das vulnerabilidades que ainda não foram descobertas e exploradas. Como são tecnologias novas, ainda não houve tempo suficiente para testes e avaliações. 

 

Além disso, as equipes de TI podem não ter o conhecimento ou a experiência necessária para gerenciar e proteger novas tecnologias adequadamente, o que pode levar a configurações inseguras e aumento do risco de incidentes de segurança. 

 

Dessa forma, as tecnologias como IoT e IA que coletam e processam grandes volumes de dados, podem aumentar o risco de exposição dessas informações se não forem implementadas com controles de privacidade adequados. 

 

Mas isso não quer que as organizações não devam implementar essas tecnologias devido aos seus riscos, muito pelo contrário, elas são responsáveis pelo avanço tecnológico e presença no mercado das empresas. 

 

Não investir nessas ações, pode fazer com que sua instituição perca concorrência no mercado e com isso tenha sérias consequências financeiras.  

 

Dessa forma, é fundamental dar prioridade à investigação, ao desenvolvimento e à implementação de tecnologia emergentes para enfrentar estes desafios em evolução. 

 

Para se manter seguro é preciso se atualizar sobre as inovações e suas implicações, somente com essas informações é possível criar defesas de cibersegurança robustas e eficazes. 

 

Portanto, para mitigar esses riscos, é essencial adotar uma abordagem de segurança que inclua avaliações contínuas de vulnerabilidades, integração segura com sistemas existentes, treinamento e capacitação das equipes de TI


A PhishX na implementação dessas tecnologias

 

As tecnologias emergentes são muito importantes para as organizações, sua implementação determina o sucesso das empresas. Por isso é fundamental que elas sejam usadas por todos. 

 

Por serem novas no mercado, elas apresentam uma série de riscos, e para mitigá-los é importante implementar práticas de segurança, além da conscientização e a educação contínua sobre os riscos e melhores práticas associadas ao seu uso. 


A PhishX é um ecossistema especializado em levar conhecimento sobre segurança de dados para as pessoas. Conseguimos auxiliar as organizações a conscientizarem as pessoas sobre os riscos associados a tecnologias emergentes. 


Isso porque contamos com uma biblioteca repleta de conteúdos, com vídeos educativos e comunicados frequentes, projetados para manter sua equipe informada sobre as mais recentes ameaças cibernéticas.  


Nossos materiais fornecem recursos valiosos que podem ser facilmente acessados e utilizados para treinamentos contínuos. 


Além disso, a PhishX utiliza inteligência artificial para criar e personalizar conteúdos específicos para sua organização.  


Isso garante que as informações sejam relevantes e adaptadas às necessidades da sua empresa. Nossa IA gera materiais educativos atualizados, mantendo sua equipe preparada para identificar e responder a ameaças. 


Ao combinar tecnologia avançada com uma abordagem educativa, a PhishX oferece uma solução completa para mitigar os riscos cibernéticos.  


Com nossa ajuda, sua organização pode desenvolver uma defesa contra as ameaças geradas pela adoção de tecnologias emergentes.  


 


A imagem mostra uma mulher fazendo uma apresentação em um fórum de tecnologia. Ela está segurando um tablet enquanto fala ao público. A apresentação parece estar relacionada à inteligência artificial, conforme indicado pelo gráfico de um cérebro e a sigla "AI" no fundo. O ambiente é moderno, com telas digitais exibindo gráficos e dados relacionados à tecnologia. Ela está usando um microfone de cabeça, sugerindo que é uma palestrante em um evento ou conferência de tecnologia.
A adoção rápida de tecnologias emergentes pode ser um risco para as organizações.

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