top of page
Foto do escritorAline Silva | PhishX

Equipes médicas estão preparadas para ameaças digitais?

Nos últimos anos diversos setores passaram por uma revolução digital e a medicina sem dúvidas foi uma das mais impactadas por essas transformações. 


Essas inovações possibilitaram o atendimento a distância, integraram equipamentos robóticos com o uso da Internet das Coisas (IoT) e facilitaram os atendimentos e acessos tanto de pacientes como dos profissionais da saúde. 


No entanto, toda essa revolução gerou uma quantidade expressiva de dados que precisam ser gerenciados e protegidos. Afinal, se um hospital ou centro de saúde sofrer um ataque cibernético, pode colocar informações e vidas em risco. 


Por isso, a cibersegurança e os treinamentos para as equipes são tão importantes, por serem responsáveis em preparar as pessoas e fazer com que os riscos cibernéticos sejam mitigados. 


Cibersegurança para equipes médicas? 


Proteger dados e informações sigilosas é de responsabilidade de empresas de todos os setores, mas as organizações de saúde exercem um papel ainda mais importante nessa proteção. 


Isso porque, as informações médicas são altamente valiosas no mercado clandestino, um registro de saúde completo pode incluir:  


  • Dados pessoais; 

  • Informações de seguro; 

  • Histórico médico; 

  • Informações financeiras.  

 

Esses dados podem ser usados por criminosos para aplicar golpes e extorsões, tornando as instituições de saúde cada vez mais atrativas para eles.  


Um relatório da IBM Security de 2023 destacou que o setor de saúde sofreu o maior número de violações de dados pelo 13º ano consecutivo, com um custo médio de US$ 10,10 milhões por incidente. 

 

É importante ressaltar que esses dados e informações podem ser roubados de diversas formas, os criminosos utilizam inúmeras técnicas de engenharia social para explorar brechas e invadir os sistemas. 


Além disso, é preciso entender que os atacantes visam computadores, máquinas de anestesia, sistemas de ponto de atendimento, equipamentos de ressonância magnética e vários outros equipamentos. 


Por meio desses dispositivos, os criminosos conseguem se posicionar em uma rede crítica e se infiltrar em uma infraestrutura, que pode levar a roubo de informações ou até mesmo à destruição de informações importantes. 


Muitas vezes o intuito é interromper os serviços e fazer com que as instituições paguem resgates para normalizar os serviços. 


Se uma paralisação em uma fábrica ou loja já é prejudicial, quando falamos de um sistema de saúde esse risco é ainda maior, afinal são vidas que estão em jogo. 


Por isso, as instituições de saúde precisam se preocupar com a cibersegurança, seus sistemas e principalmente os seus colaboradores. 


Afinal, os ataques cibernéticos são direcionados para as pessoas, é preciso que elas entendam os riscos para que saibam se proteger. 


Por que investir em treinamentos nas equipes médicas? 


Com o avanço da tecnologia e a necessidade de que todas as equipes se adaptem a essa nova realidade. Sem treinamentos adequados sobre a importância da cibersegurança, as pessoas se tornam um alvo para os cibercriminosos. 


Isso porque, independente do cargo que uma pessoa exerça em um hospital, ela está em constante contato com sistemas, se tornando exposta a riscos cibernéticos.  


Além disso, os profissionais de saúde lidam diariamente com dados sensíveis que, se comprometidos, podem causar danos irreparáveis aos pacientes.  


Dessa forma, os treinamentos surgem para conscientizar as pessoas e suprir as lacunas de conhecimento nas questões mais importantes ligadas à cibersegurança. 


As equipes são formadas por pessoas de diversas gerações, muitas delas nasceram na época analógica e não entende como clicar em um link ou fornecer uma informação pode colocar em risco o hospital e a saúde dos pacientes. 

 

Além disso, existem pessoas em contato direto com a tecnologia, mas que mesmo assim não entendem a importância que ela exerce.  


Os treinamentos servem justamente para introduzir a cibersegurança e mostrar para as pessoas que vivemos em uma era conectada, sendo assim toda ação que fazemos online tem consequências tanto na vida pessoal quanto profissional. 


Treinar as pessoas é essencial para capacitar as equipes a reconhecerem e responder adequadamente a ameaças como phishing, ransomware e outras formas de ataque.  


Além disso, educar os profissionais de saúde sobre práticas seguras, como o uso de senhas fortes e a identificação de e-mails suspeitos, reduz significativamente o risco de violações de segurança. 


A proteção dos dados, e a cibersegurança nas equipes médicas assegura a continuidade dos serviços.  


Afinal, os ataques cibernéticos podem levar à interrupção de sistemas hospitalares, comprometendo desde o agendamento de consultas até a operação de equipamentos vitais.  


Com treinamentos adequados, as instituições formam equipes bem treinadas que são capazes de identificar vulnerabilidades e agir preventivamente, minimizando o tempo de inatividade e mantendo a qualidade do atendimento aos pacientes. 


Quando hospitais investem em cibersegurança para equipes médicas, eles não só protegem os dados sensíveis dos pacientes, mas também asseguram a continuidade dos serviços e fortalecem a reputação da instituição. 


Como realizar treinamentos entre as equipes médicas? 


Os treinamentos em cibersegurança para as equipes médicas são fundamentais, eles preparam as pessoas para lidar com as ameaças cibernéticas, protegem dados e salvaguarda a vida dos pacientes. 


É importante ressaltar que realizar treinamentos entre as equipes médicas é uma tarefa que exige planejamento, abordagem prática e uma adaptação às especificidades do setor de saúde.  


Afinal, é preciso engajar as pessoas e introduzir a cibersegurança em suas rotinas, para que de fato os riscos sejam mitigados. 


Avaliação de risco 


Antes de começar de fato o processo de conscientização, é importante avaliar a maturidade das equipes e saber como elas lidam com a cibersegurança. Essa avaliação inicial é muito importante para direcionar os esforços e tornar todo o processo mais eficaz. 


Para isso, é importante identificar as áreas de maior risco e as necessidades específicas das equipes, entendendo as vulnerabilidades existentes nos sistemas e nas práticas diárias das pessoas. 


Ou seja, saber quantas pessoas são suscetíveis a clicar em links suspeitos, quantas delas conseguem identificar um ataque cibernético. Todas essas informações são cruciais no processo de conscientização e para iniciar os treinamentos. 


Conteúdos de conscientização 


A análise anterior, permite que as equipes de TI entendam o nível de maturidade de cada equipe e quais ações precisam ser tomadas. 


Com essas informações em mãos chegou a hora de entender quais conteúdos precisam ser abordados entre os profissionais de saúde. 


Que podem ser os tipos de ataques mais comuns no setor de saúde, como ransomware e roubo de dados de pacientes, além de informações sobre normas e regulamentações relevantes, como LGPD e HIPAA. 


Ou até mesmo como os acessos seguros são essenciais para manter a segurança nos hospitais. Os conteúdos dependem da maturidade e do planejamento feito pelas equipes para conduzir o programa de conscientização. 


Implementação dos treinamentos 


Com todo o planejamento e sabendo exatamente quais são as lacunas que precisam ser preenchidas, chegou a hora de implementar os treinamentos e as ações de conscientização. 


É importante ressaltar que os treinamentos não devem ser algo massante ou complicado, cheios de termos técnicos, isso só afasta as pessoas cada vez mais da cibersegurança. É preciso mostrar que a segurança da informação faz parte da vida de todos. 


Para que esse processo seja o mais eficaz possível, as instituições de saúde podem promover workshops interativos onde os participantes possam fazer perguntas e participar de discussões em grupo. 


Desenvolver treinamentos de gamificação que permitam aos profissionais aprenderem no seu próprio ritmo, com quizzes e atividades interativas para reforçar o aprendizado. Além de incentivar as pessoas com certificações ao final dos cursos. 


Outro ponto muito importante no processo de conscientização, são as simulações de phishing, elas colocam as pessoas em cenários reais de ataques e ajudam a identificar os riscos cibernéticos.  


Implemente uma cultura de segurança 


Os treinamentos são muito importantes para mitigar os riscos, mas eles sozinhos não conseguem proteger os hospitais de ataques cibernéticos, é preciso implementar uma política de segurança. 


Para que isso aconteça, é essencial que a instituição incentive os líderes a darem o exemplo, seguindo rigorosamente as práticas de cibersegurança e participando ativamente dos treinamentos. 


Além disso, é fundamental promover uma comunicação aberta entre líderes e equipes sobre a importância da cibersegurança. 


E por fim, para que a cibersegurança de fato faça parte da vida das pessoas, é necessário enviar comunicados, criar cronogramas com conteúdo sobre as informações mais importantes e realizar treinamentos contínuos. 


Aliás, a constância é fundamental em todo o processo de conscientização, por meio dela é possível de fato fazer com que as pessoas deem a devida importância para os temas de segurança e protejam seus dados e ativos das instituições. 


Como a PhishX auxilia hospitais no processo de conscientização? 


Os treinamentos e todo processo de conscientização são muito importantes para proteger hospitais de ataques cibernéticos, graças a essas ações é possível preparar as pessoas para que elas saibam identificar ataques e com isso proteger essas instituições. 


A PhishX é um ecossistema que leva conhecimento sobre cibersegurança para as pessoas, nossas soluções auxiliam os hospitais a reforçarem a segurança cibernética por meio da conscientização.  


Com uma combinação de avaliações, testes de phishing, treinamentos, conteúdos e comunicados, a PhishX capacita as equipes a reconhecerem e reagir adequadamente a ameaças. 


Em nossa plataforma é possível realizar avaliações regulares e testes de phishing simulados para identificar vulnerabilidades e medir a maturidade das pessoas.  


Essas simulações são essenciais para treinar as pessoas para que elas saibam identificar tentativas de phishing, essa ação melhora a resposta às ameaças e consegue mitigar os riscos de maneira eficaz. 


Além disso, a PhishX oferece treinamentos focados em educar as pessoas sobre as melhores práticas de segurança cibernética, abordando temas como proteção de dados, acessos seguros e conformidade com regulamentações. 


Nossa plataforma conta com uma biblioteca extensa de materiais educativos, incluindo vídeos, artigos e recursos interativos, que podem ser usados para aumentar a conscientização sobre cibersegurança.  


Esses conteúdos são projetados para serem acessíveis e envolventes, facilitando o aprendizado contínuo, como pequenas pílulas de cibersegurança no qual as pessoas podem absorver no decorrer do dia. 


A PhishX também ajuda na criação de comunicados e alerta de segurança personalizados para hospitais.  


Esses comunicados mantêm as pessoas informadas sobre as últimas ameaças e as melhores práticas de segurança, garantindo que todos estejam cientes dos riscos e saibam como se proteger. 


Adotar as soluções da PhishX permite que hospitais mantenham suas equipes bem-informadas e preparadas para enfrentar ameaças cibernéticas, protegendo tanto os dados dos pacientes quanto a integridade da instituição. 




A imagem mostra profissionais de saúde, aparentemente em um ambiente de treinamento ou conferência. No centro, há uma mulher de jaleco branco, usando óculos, que parece estar atenta à apresentação ou discussão. Atrás dela, outros profissionais também estão presentes, sugerindo um foco no aprendizado coletivo ou em uma sessão de capacitação.
As equipes médicas precisam estar preparadas para ameaças digitais

 

12 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page