A cibersegurança é um tema que precisa fazer parte das empresas, pois os ataques vêm aumentando ano a ano e qualquer brecha de segurança pode colocar as organizações em risco.
Sabemos que os criminosos só precisam de uma chance. Seja por meio de um link malicioso ou de uma mensagem que chame a atenção das pessoas, para conseguir entrar no sistema, roubar informações ou aplicar golpes.
Os ataques de engenharia social e phishing são muito comuns entre as empresas e todos eles são direcionados para as pessoas.
Por isso, é fundamental que todos compreendam os riscos desses ataques e como se proteger.
É preciso entender que avisos de “não clique nisso” e desconfie de mensagens suspeitas não são efetivos e colocam sua organização em risco. Quer saber como se proteger? Continue lendo esse artigo e saiba mais.
Vulnerabilidades
Para entendermos melhor o que é um ataque de engenharia social e até mesmo o phishing, é preciso ter em mente que os ataques costumam ser mais simples do que muita gente pensa.
No mundo real, os hackers geralmente não executam planos mirabolantes para invadir o sistema. Ele só precisa convencer uma pessoa a abrir um e-mail, clicar em um link de uma mensagem ou até mesmo disponibilizar suas informações.
Feito isso, esses criminosos têm acesso aos sistemas e conseguem sequestrar dados, causando danos irreparáveis às empresas.
Por isso, a falta de investimento em cibersegurança cria diversas vulnerabilidades nos sistemas e brechas para que ataques aconteçam.
Afinal, de nada adianta ter uma série de tecnologias que protegem os seus sistemas se você não cuida das pessoas que são a linha de frente dessa proteção.
Engenharia social
Agora que você já entendeu de onde nascem as vulnerabilidades, vamos falar um pouco sobre o que de fato é um ataque de engenharia social.
Podemos definir como um conteúdo que induz as pessoas a realizarem ações perigosas, que podem ser:
Revelar informações confidenciais;
Fazer o download de um software;
Clicar em algum link.
Essa é uma técnica de manipulação que explora as vulnerabilidades criadas pelas pessoas, ou seja, é usada para se aproveitar dos erros humanos.
Os ataques costumam vir em forma de e-mail ou mensagens suspeitas. O seu objetivo é atrair as pessoas, expor dados, espalhar infecções por malware ou abrir acessos a sistemas restritos.
A engenharia social e os seus ataques são baseados nos comportamentos das pessoas. Dessa forma, os invasores entendem o que motiva as ações de um determinado grupo de pessoas e conseguem manipulá-las.
Por exemplo, em uma empresa, eles podem encaminhar e-mails relacionados a promoções veiculadas a aplicativos de alimentação, explicando que aquela é uma ação da empresa e os funcionários só precisam clicar para ativar o voucher.
As pessoas tendem a acreditar que aquela mensagem é verídica e, com isso, clicam no link sem nem ao menos se questionar. O que pode gerar enormes danos à empresa, aos clientes e ao próprio colaborador.
Por isso, quando falamos de ataques de engenharia social, é fundamental que as pessoas conheçam os riscos e saibam se defender, pois uma leitura mais atenta ao e-mail pode mitigar os riscos de um ataque.
Além disso, os criminosos se aproveitam da falta de conhecimento. Isso porque muitas pessoas não reconhecem certas ameaças, como os downloads automáticos, e nem percebem que estão sofrendo um ataque.
Outro ponto que se deve ter atenção é no que diz respeito aos nossos dados pessoais. É importante que todos entendam que eles são valiosos e, por isso, é fundamental protegê-los. Dessa forma, evita-se cadastrar suas informações em sites sem nem saber qual o propósito.
Tipos de ataques
É preciso saber que os criminosos agem de diversas formas. Por isso, existem inúmeros ataques de engenharia social. Vamos apresentar alguns dos que são mais recorrentes para que você saiba como identificá-los.
Phishing
Talvez o ataque mais conhecido de engenharia social seja o phishing, um crime cibernético onde os criminosos fingem ser parte de uma instituição para convencer as pessoas a clicarem em links ou entregarem suas informações pessoais.
Esses ataques costumam vir por e-mail, ligações ou mensagens de texto. Os hackers se aproveitam de táticas de comunicação ou utilizam identidades visuais que remetem a empresas conhecidas.
Ele pode vir de duas formas. A primeira é o spam phishing, onde um ataque generalizado é dirigido a um número significativo de pessoas. São ataques genéricos que buscam pegar pessoas desavisadas.
Já o spear phishing utiliza informações personalizadas e específicas. Eles são direcionados a vítimas pré-determinadas e visam pessoas de altos níveis executivos ou até mesmo autoridades governamentais.
Por isso, a conscientização precisa fazer parte de toda empresa, inclusive das pessoas de cargos mais altos, pois os criminosos tendem a atacar de todos os lados.
Golpes quid pro quo
Quid pro quo é uma expressão latina que significa “tomar uma coisa por outra”. Quando falamos de ataques de engenharia social, significa que você troca uma informação pessoal por alguma recompensa.
E essa troca pode ser feita de diversas formas como:
Ofertas;
Sorteios;
Cursos;
Pesquisas.
Dessa forma, você oferece suas informações para um site que acredita ser legítimo e, com isso, seus dados são usados para aplicar golpes ou cometer invasões.
Golpes de baiting
Esse tipo de ataque costuma oferecer algo de maneira gratuita ou exclusiva. Isso tende a aguçar a curiosidade das pessoas e fazer com que elas sejam infectadas por malware, um software não seguro que pode roubar informações pessoais ou danificar seus dispositivos.
Esses ataques podem vir de algumas formas, como, por exemplo, por pendrives infectados que podem ser disponibilizados em locais públicos ou até mesmo ser presenteados por alguma pessoa.
Após conectado em seu dispositivo, os criminosos instalam software e conseguem extrair dados utilizados para obter ganhos financeiros.
Outra forma desse ataque são anexos de e-mail com ofertas gratuitas, promoções ou até mesmo softwares, que induzem a vítima a instalar esses arquivos infectados.
Ataques de scareware
Essa também é uma forma de malware: os criminosos utilizam mensagens alarmantes para te assustar e fazer você agir e clicar nos links infectados.
Funciona assim: os hackers enviam mensagens relatando infecções falsas por malware ou que suas contas foram comprometidas. Com isso, eles induzem as vítimas a comprar software fraudulentos ou divulgar detalhes privados, como as credenciais da conta.
Como se proteger?
Para se proteger desses ataques, pode até parecer uma ação simples, como não clicar em links maliciosos, não fornecer suas informações ou baixar arquivos desconhecidos, mas isso é mais difícil do que parece.
As pessoas precisam se conscientizar e saber reconhecer os riscos. Como falamos no decorrer deste texto, só precisa de um clique para os criminosos acessarem as informações e cometerem seus crimes.
Por isso, é fundamental educar as pessoas para que elas saibam como se proteger. Não existe uma fórmula mágica que mitigue os riscos, além da educação em torno da cibersegurança.
Como a PhishX pode te ajudar?
A PhishX é um ecossistema SaaS que leva o conhecimento de segurança para todas as pessoas. Por meio da nossa plataforma, é possível iniciar o processo de conscientização em torno da cibersegurança.
A única forma de mitigar os ataques de engenharia social é fortalecer a linha de frente da segurança, que são as pessoas. Elas precisam saber se proteger para que brechas não sejam criadas e a sua empresa não fique vulnerável.
Simulações de Phishing
O phishing é uma das principais formas de ataque da engenharia social. Saiba que uma das principais funcionalidades da PhishX são as simulações de ataques de phishing.
A plataforma permite que as empresas criem cenários de phishing realistas, que são enviados para os funcionários e clientes como testes controlados. Essas simulações ajudam a identificar quais pessoas estão em maior risco de cair nesse golpe.
Treinamentos
As simulações de ataques de phishing permitem que as empresas ofereçam treinamentos personalizados para os seus colaboradores. Isso porque, com base nos dados, é possível criar orientações específicas com base nas vulnerabilidades de cada pessoa.
O treinamento costuma ser bem amplo e contar com diversos conteúdos. Isso porque a PhishX possui uma biblioteca repleta de materiais que auxiliam em todo o processo de aculturamento de cada pessoa.
Dessa forma, os colaboradores recebem dicas sobre como reconhecer phishing, malware e outras boas práticas de segurança.
Disparo de comunicados
Os comunicados são importantes no processo de conscientização de uma empresa, isso porque ele facilita a comunicação de todas as equipes e faz com que todo o processo seja mais efetivo.
Como falamos, existem algumas ameaças direcionadas às pessoas de alto cargo. Por isso, é importante que todos os colaboradores estejam envolvidos nas campanhas. Os disparos de comunicados auxiliam o planejamento.
Relatórios
A PhishX fornece relatórios detalhados que permitem às empresas acompanhar o progresso da conscientização. Esses dados auxiliam a equipe de T.I a criar ações e campanhas mais pontuais, que atendam a dor de cada setor.
Os relatórios incluem:
Taxas de detecção de phishing;
Melhorias ao longo do tempo;
Áreas de preocupação.
Essas informações são importantes para avaliar a eficácia das estratégias de conscientização e fazer ajustes conforme necessário.
A conscientização é contínua
É preciso entender que, assim como as ações dos criminosos crescem ano a ano, as ações contra esses crimes também precisam ser frequentes. Portanto, esse é um processo contínuo e um esforço de todos.
Com a PhishX, é possível programar simulações regulares de ataques de phishing e treinamentos, o que garante que as habilidades de segurança cibernética dos colaboradores estejam sempre atualizadas.
A PhishX é uma ferramenta poderosa que pode ajudar as empresas a mitigar os riscos relacionados à engenharia social. Ao implementar nosso ecossistema, é possível reduzir significativamente os ataques de phishing, os riscos de violações de dados e proteger a sua empresa.
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