Como treinar colaboradores para que saibam identificar links maliciosos?
- Aline Silva | PhishX
- há 23 horas
- 5 min de leitura
Diariamente pessoas recebem e-mails, mensagens e notificações, afinal vivemos em um cenário digital onde tudo é feito de maneira online. Entretanto, nessas demandas legítimas, muitas vezes se escondem links maliciosos, disfarçados.
Isso porque, os criminosos se aproveitam dessa quantidade de dados e informações para aplicar os seus golpes. Por isso é importante que as organizações criem entre as pessoas a consciência de segurança de dados.
Afinal, uma violação de dados bem-sucedida pode fazer com que sua organização perca dados importantes e gere inúmeros prejuízos.
Diante disso, surge a pergunta de como garantir que sua equipe esteja pronta para reconhecer essas ameaças, a resposta é que com as estratégias certas é possível mitigar riscos.
Por que os links maliciosos são uma ameaça real?
Graças ao desenvolvimento das tecnologias de defesa nos computadores, os criminosos descobriram que é mais fácil mirar na falha humana. Afinal, por meio de links eles conseguem criar golpes de engenharia social e enganar suas vítimas.
Por isso, os links maliciosos estão entre as táticas mais utilizadas por cibercriminosos para enganar pessoas e acessar informações sensíveis.
Não é à toa que no Brasil, em média, oito links maliciosos são acessados por segundo, totalizando quase 700 mil acessos diários.
O grande risco é que eles podem parecer inofensivos, muitas vezes imitando sites legítimos ou sendo incorporados em mensagens com tom urgente, como falsas cobranças ou atualizações de sistemas.
Mas um único clique pode direcionar a vítima para páginas de phishing, iniciar o download de malwares ou até mesmo dar acesso remoto ao seu dispositivo, e o que é pior, tudo isso sem levantar suspeitas.
A ameaça se torna ainda mais crítica no ambiente corporativo, onde as pessoas lidam com um excesso de informações diariamente e, na correria, podem não perceber pequenas diferenças em URLs ou sinais de alerta em mensagens.
É importante atentar que quando um link malicioso é acessado dentro da infraestrutura da organização, as consequências podem ser graves como:
Vazamento de dados confidenciais;
Sequestro de sistemas por ransomware;
Comprometimento de contas com acesso privilegiado.
O que torna esse tipo de ataque tão eficaz é justamente sua simplicidade e a capacidade de explorar o comportamento humano.
Mais do que falhas técnicas, os links maliciosos se aproveitam da desatenção, da curiosidade e da falta de preparo das pessoas.
Por isso, reconhecê-los deve ser uma prioridade nas estratégias de segurança, e não apenas uma recomendação genérica. É fundamental entender o perigo real que eles representam para, então, agir com responsabilidade.
Como criar treinamentos eficazes para identificar links maliciosos
Como mencionado no texto, os criminosos costumam direcionar seus ataques para as falhas humanas, pois devido à falta de cultura e conscientização dessas pessoas elas se tornam alvos suscetíveis para suas ações.
Dessa forma, a conscientização é uma das ferramentas mais poderosas na prevenção de ataques cibernéticos.
Afinal, por mais avançadas que sejam as soluções tecnológicas de segurança, elas não são suficientes se as pessoas que utilizam os sistemas não estiverem preparadas para reconhecer e reagir a ameaças.
Campanhas de conscientização ajudam os colaboradores a entenderem que suas ações, como clicar em um link, baixar um arquivo ou compartilhar informações, podem ter impactos diretos na segurança da organização.
Mas para que isso funcione, a conscientização precisa ser mais que um simples treinamento, ela precisa ser um pilar estratégico da segurança, atuando de forma preventiva contra-ataques.
Entenda o perfil das pessoas
Antes de desenvolver qualquer conteúdo, é essencial conhecer o seu público interno, aspectos como suas funções, nível de familiaridade com tecnologia e principais canais de comunicação utilizados em sua rotina.
Um time de vendas, por exemplo, pode ser mais exposto a mensagens com links em redes sociais e e-mails externos, enquanto uma equipe de RH pode receber links disfarçados em currículos e formulários.
É importante compreender essas diferenças, pois elas permitem criar treinamentos personalizados e mais eficazes.
Além disso, adaptar a linguagem e os exemplos à realidade de cada área torna o conteúdo mais acessível. Lembre-se que a ideia é aproximar as pessoas para os temas voltados para a cibersegurança.
Com isso, ao invés de termos técnicos, use situações do cotidiano que façam sentido para cada pessoa. Essa abordagem prática aumenta a retenção do conteúdo e facilita a aplicação do que foi aprendido na rotina de trabalho.
Utilize simulações de phishing
Uma das formas mais eficazes de ensinar como identificar links suspeitos é por meio de simulações.
Para isso, é essencial criar campanhas de phishing simuladas, pois elas permitem testar, na prática, o nível de atenção das pessoas e identificar onde estão os principais pontos de vulnerabilidade.
Quanto mais próximo da realidade for o conteúdo da simulação, mais impactante será o aprendizado. Pois as pessoas vão ter contato com as técnicas usadas pelos criminosos e isso fará com que elas se tornem mais atentas.
Mas é importante ressaltar que o objetivo dessas simulações não deve ser punir quem erra, e sim transformar os erros em oportunidades de aprendizado.
Após cada simulação, ofereça feedbacks claros e materiais explicativos que ajudem a pessoa a entender onde falhou e como agir corretamente da próxima vez. Essa abordagem educativa fortalece o conhecimento sem gerar medo ou resistência.
Invista em microlearning e conteúdos recorrentes
Para que as pessoas saibam identificar links maliciosos, é importante que a cibersegurança faça parte de suas rotinas.
Dessa forma, o aprendizado precisa ser contínuo, afinal ele é mais eficiente do que treinamentos pontuais.
Por isso, uma boa prática é adotar o microlearning, que nada mais é que conteúdos curtos e objetivos, como:
Vídeos;
Quizzes;
Mensagens com dicas rápidas.
Isso mantém o tema em evidência e ajuda as pessoas a absorverem o conhecimento de forma leve e constante. Além disso, a recorrência reforça o comportamento desejado.
A ameaça representada por links maliciosos evolui rapidamente, então os treinamentos também precisam ser atualizados com frequência. Dessa forma, os colaboradores permanecem atentos e alinhados com os novos formatos de ataques.
Estimule a cultura de atenção e responsabilidade
As pessoas e mais do que isso as organizações, precisam entender que a cibersegurança é responsabilidade de todos, afinal diariamente lidamos com riscos cibernéticos.
Dessa forma, mais do que decorar regras, o objetivo dos treinamentos deve ser criar uma cultura em que todos se sintam responsáveis pela segurança da companhia.
Para que isso ocorra, é importante incentivar as pessoas a questionar mensagens suspeitas e a reportar links ou comunicações duvidosas. Mostrar que a segurança é uma responsabilidade coletiva aumenta o engajamento com o tema.
E isso só será possível com o apoio da liderança, afinal quando gestores também participam dos treinamentos e reforçam as boas práticas em suas equipes, a mensagem ganha mais força.
Isso porque, o exemplo é fundamental para transformar conhecimento em comportamento cotidiano e manter a segurança como uma prioridade compartilhada por todos.
A PhishX na proteção contra links maliciosos
A PhishX é um ecossistema voltado para a conscientização e auxilia as companhias que desejam transformar seus colaboradores na primeira linha de defesa contra-ataques cibernéticos.
Por meio de simulações realistas de phishing, a plataforma permite identificar vulnerabilidades humanas e treinar as pessoas de forma prática e contextualizada, com base nos desafios reais que enfrentam no dia a dia.
Esses exercícios são combinados com trilhas de aprendizagem personalizadas, que utilizam recursos de microlearning e reforço contínuo para garantir a assimilação do conteúdo e a mudança de comportamento a longo prazo.
Além disso, a experiência de proteção é ampliada com o PhishX Assistant, um assistente digital integrado à plataforma que permite aos usuários interagir, consultar e relatar mensagens, links e sites suspeitos com praticidade e segurança.
Com tecnologia proprietária da PhishX, o assistente ajuda a reduzir o tempo de resposta a incidentes, automatiza atendimentos e orienta os colaboradores em tempo real sobre como agir diante de possíveis ameaças.
É uma solução completa que une prevenção, educação e suporte inteligente para fortalecer a cultura de segurança em toda a organização.
Entre em contato com os nossos especialistas e descubra como a phishx pode te ajudar a conscientizar as pessoas da sua organização e protegê-las contra links maliciosos.

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