Os dados atualmente são extremamente valiosos, tanto para empresas quanto para cibercriminosos.
Isso porque, eles contêm informações que identificam, descrevem ou localizam uma pessoa, como nome, endereço, número de telefone, dados financeiros e até preferências pessoais e comportamentais.
Para assegurar que essas informações fossem protegidas, algumas regulamentações foram criadas, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa.
Todas essas diretrizes, têm um impacto significativo na cibersegurança das empresas, incentivando a adoção de uma postura mais estratégica em relação à proteção de informações, contribuindo para um ambiente digital mais seguro e confiável.
Quer saber mais? Continue lendo esse artigo e entenda como as leis de proteção de dados são essenciais para manter a cibersegurança nas organizações.
Conheça as leis de proteção de dados
Diversos países criaram leis de proteção de dados para regulamentar o uso dessas informações e mantê-las protegidas.
Apesar de falarmos muito sobre a LGPD no Brasil e a GDPR da Europa, saiba que existem inúmeras regulamentações pelo mundo que visam o fortalecimento das práticas de segurança e privacidade de dados.
Afinal, essa é uma preocupação recente que parte tanto de órgãos reguladores quanto das empresas e principalmente das pessoas, que a cada vez mais entendem a importância de proteger essas informações.
Dessa forma, para construir suas diretrizes de proteção de dados, cada país se inspira tanto em outras nações que fizeram isso antes, quanto em medidas específicas que provaram ser eficazes.
De fato, a GDPR é uma das principais referências nesse sentido, motivando diversos outros países a reformularem regras similares às impostas pelas leis europeias.
Entre as leis de proteção de dados estão presentes nos seguintes países:
As leis de proteção de dados ao redor do mundo compartilham várias características em comum, já que muitas são inspiradas em legislações consolidadas.
O que elas têm em comum?
Seu objetivo principal é estabelecer diretrizes para a segurança e privacidade das informações pessoais, garantindo que as pessoas tenham controle sobre seus dados e que as empresas lidem com essas informações de forma ética e responsável.
Ou seja, independente de que país a sua organização atue, é importante que ela colete e use os dados conforme as diretrizes estabelecidas pelos órgãos regulatórios.
Isso porque, independente do lugar e da lei de proteção, existem diversos pontos convergentes entre elas.
Como o consentimento informado, que exige que o titular dos dados seja claramente informado sobre como suas informações serão utilizadas e dê permissão explícita para esse uso.
Outro ponto em comum é a garantia de direitos dos titulares de dados, permitindo que pessoas tenham acesso às suas informações, possam corrigi-las, solicitar a exclusão ou portabilidade, além de restringir o processamento sob determinadas condições.
Além disso, essas legislações limitam o uso dos dados a uma finalidade específica e legítima, exigindo que as empresas coletem e utilizem informações apenas para o propósito informado, prevenindo abusos e usos indevidos.
A segurança dos dados também é um aspecto central, isso porque as leis determinam que as empresas adotem medidas de proteção, como criptografia e políticas de segurança, para evitar acessos não autorizados e vazamentos.
Outro ponto relevante é a transferência internacional de dados, onde leis como o GDPR e a LGPD estabelecem que dados pessoais só podem ser transferidos para países que oferecem um nível de proteção de dados adequado.
É preciso ressaltar que em caso de violações, muitas dessas regulamentações exigem a notificação de violações de dados.
Com isso, as empresas precisam informar rapidamente às autoridades e, em alguns casos, as pessoas afetadas sobre qualquer incidente que possa comprometer a privacidade das informações.
É muito importante que as organizações sigam todas as diretrizes em relação ao tratamento e compartilhamento dessas informações.
Isso porque, a maioria das leis de proteção de dados inclui penalidades e fiscalização, aplicando multas consideráveis, advertências e até suspensão de atividades para empresas que não sigam as regulamentações.
Portanto, essas leis de proteção de dados promovem uma base global de segurança e privacidade, fortalecendo a confiança das pessoas no tratamento responsável de seus dados.
As leis de proteção de dados impactam a cibersegurança?
As leis de proteção de dados têm um impacto significativo na cibersegurança das empresas.
Afinal, essas legislações foram criadas para garantir que as organizações adotem práticas responsáveis e transparentes em relação ao uso de dados pessoais, o que, por consequência, eleva o nível de segurança digital.
Mas qual de fato, qual é esse impacto? Talvez um dos principais sejam as diretrizes rigorosas sobre como as empresas devem coletar, armazenar e processar informações pessoais.
Com isso, as instituições são obrigadas a adotarem políticas e procedimentos que visam proteger esses dados contra acessos não autorizados, vazamentos e outras ameaças cibernéticas.
Para atender a essas exigências, é necessário investir em soluções avançadas de segurança.
Afinal, a conformidade com as leis de proteção de dados exige que as empresas implementem processos de resposta rápida a incidentes.
Isso porque, em caso de violação de dados, a legislação normalmente obriga que a empresa notifique as autoridades competentes e as pessoas afetadas em um curto período.
Para que isso ocorra da melhor forma possível é necessário que se tenha uma infraestrutura de segurança bem preparada e uma equipe capacitada para gerenciar e mitigar incidentes de segurança de forma eficiente.
Outro aspecto importante é a mudança na cultura organizacional. A conformidade com a proteção de dados, incentiva que as empresas invistam na conscientização das pessoas sobre a importância de práticas seguras no uso de informações sensíveis.
É essencial que as organizações implementem programas de educação e treinamento em segurança cibernética, isso reduz o fator humano como um risco, promovendo uma cultura de responsabilidade e segurança entre todas as pessoas.
Podemos dizer que as leis de proteção de dados não apenas reforçam a segurança cibernética nas empresas, mas também incentivam a adoção de uma postura mais estratégica em relação à proteção de informações.
O que as organizações precisam fazer?
As organizações devem adotar práticas e tecnologias que protejam as informações pessoais.
Um dos primeiros passos é mapear e classificar dados sensíveis, além de implementar políticas de privacidade e segurança que estejam alinhadas às regulamentações.
Também é importante implementar o princípio de privacidade por design e por defeito, que nada mais é que, incorporar a privacidade e a segurança desde o início dos processos e produtos.
Além disso, as empresas precisam adotar o controle de acesso e autenticação multifatorial para garantir que apenas pessoas autorizadas acessem os dados.
É fundamental investir em treinamentos de conscientização em segurança, capacitando as pessoas a reconhecerem ameaças cibernéticas.
Outro ponto importante é monitorar e auditar sistemas regularmente, essas ações permitem identificar vulnerabilidades e garantir a conformidade contínua.
Com essas ações, a empresa não apenas protege seus dados contra vazamentos, mas também fortalece a confiança dos clientes e sua reputação no mercado, contribuindo para um ambiente digital mais seguro e confiável.
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Com um foco especial na educação e conscientização sobre segurança, a PhishX se destaca na implementação de treinamentos que capacitam as pessoas a reconhecer e evitar ameaças cibernéticas, como phishing e engenharia social.
Esses treinamentos são fundamentais, pois promovem uma cultura de segurança dentro das empresas, tornando cada pessoa aliada na proteção dos dados sensíveis.
Além dos treinamentos, a PhishX oferece relatórios detalhados sobre a maturidade das equipes em relação à cibersegurança.
Esses relatórios avaliam o nível de conhecimento e a capacidade de resposta das equipes diante de ameaças, permitindo que as organizações identifiquem áreas que necessitam de melhorias e personalizem suas estratégias de segurança.
Com essas ferramentas, as empresas podem não apenas aumentar a conscientização e a capacidade de defesa de seus colaboradores, mas também estabelecer um ambiente mais seguro para o manejo de dados pessoais e sensíveis.
Essas ações fortalecem a conformidade com as leis de proteção de dados e aumentam a confiança de seus clientes.
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