O cenário de cibersegurança em 2024 apresentou um aumento significativo nas ameaças digitais, evidenciado pelo crescimento de ataques direcionados, como ransomware e exploração de vulnerabilidades em dispositivos de Internet das Coisas (IoT).
De acordo com o relatório da Cybersecurity Ventures, os danos globais causados por crimes cibernéticos devem alcançar US$ 8 trilhões até o final do ano, um indicativo claro que esse problema está longe de se resolver.
Além disso, o trabalho remoto, consolidado em muitos setores, criou vulnerabilidades, enquanto os avanços tecnológicos, como a Inteligência Artificial, possibilitaram tanto inovações em cibersegurança quanto em ferramentas para cibercriminosos.
Dessa forma, ao analisarmos esse cenário, fica evidente que a cibersegurança em 2025 será um reflexo amplificado dessas tendências, com o surgimento de novos métodos de ataque e defesa.
Isso porque, a evolução das ameaças e a sofisticação das estratégias criminosas vão exigir cada vez mais respostas, integrando tecnologias, regulamentações mais rigorosas e, principalmente, a conscientização como uma linha de defesa.
Cibersegurança em 2025
O futuro da cibersegurança, será marcado pela antecipação das ameaças. Cada vez mais as organizações precisam entender que reagir a ataques não é a solução, é preciso se preparar criando mecanismos que antecedem essas ações.
Afinal, novos perigos surgem diariamente, e com isso não é apenas a proteção de dados que está em perigo, mas sim a sobrevivência dos negócios e presença da marca no mercado.
Além disso, alguns especialistas apontam que a cibersegurança será vista como commodity, um serviço padronizado e essencial, disponível para todas as instituições de maneira acessível e escalável. Mas o que isso significa na prática?
Uma commodity é algo amplamente disponível, com características uniformes, como energia elétrica ou acesso à internet.
De acordo com um estudo da Gartner, espera-se que até 2026, 60% das empresas globais tratem a cibersegurança como um serviço essencial.
Grande parte dessa mudança de pensamentos, se deve à crescente pressão por regulamentações como a LGPD no Brasil e o GDPR na Europa, que exigem conformidade mínima em segurança para evitar multas e vazamentos de dados.
Apesar dessa possível mudança, e da cibersegurança ser cada vez mais inserida em nossa vida, é preciso entender que, o fator humano continuará sendo um diferencial estratégico.
A IBM Security aponta que 95% dos incidentes de segurança envolvem erro humano, destacando a necessidade de treinamento contínuo e campanhas de conscientização personalizadas.
Mesmo em um cenário onde a segurança digital é amplamente disponível, a educação das pessoas será essencial para mitigar riscos.
Tendências para a cibersegurança em 2025
Recentemente a DigiCert, divulgou um estudo que apresenta previsões sobre as principais tendências de segurança cibernética.
O relatório analisa os desafios e oportunidades que a instituição tende a enfrentar relacionados a identidade digital, avanços tecnológicos e a necessidade crescente de confiança em ambientes digitais.
Em um futuro onde a segurança digital será tão comum quanto o acesso à eletricidade, o diferencial estará em como cada organização irá se adaptar a essas soluções para enfrentar ameaças. Veja a seguir algumas dessas tendências.
Adoção da criptografia pós-quântica
O ano de 2025 será um marco na adoção da criptografia pós-quântica (PQC), tecnologia desenvolvida para proteger dados contra a ameaça crescente de computadores quânticos. Isso porque, ela muda de estruturas teóricas para implantações no mundo real.
A adoção da PQC vai além de uma medida defensiva. Ela promove a confiança digital, permitindo que indústrias integrem novas tecnologias de maneira segura.
Além disso, a automação na transição para criptografia pós-quântica será fundamental para empresas, garantindo operações contínuas e a integridade dos dados.
Afinal, com o avanço acelerado da computação quântica e a implementação iminente de novos padrões, a PQC se tornará uma necessidade indispensável para proteger a infraestrutura digital global.
Essa mudança será responsável não apenas em fortalecer a segurança, mas também preparar organizações para o futuro da tecnologia.
Expansão do papel dos chief trust officers (CTrOs)
Nos próximos anos, a posição de Chief Trust Officer (CTrO) deve ganhar destaque nas organizações, refletindo a crescente importância da confiança digital como uma prioridade estratégica.
Isso acontece, pois à medida que instituições enfrentam:
Ambientes regulatórios mais complexos;
Maior dependência de tecnologia avançada;
Uma base de consumidores que exige mais transparência.
O papel do CTrO se torna essencial, influenciando decisões de alto nível e moldando as diretrizes éticas das companhias. Afinal, a confiança agora é um ativo competitivo essencial.
Por isso, clientes, acionistas e parceiros avaliam cada vez mais as companhias não apenas por seus produtos ou serviços, mas também pela maneira como tratam dados, respeitam privacidade e mantêm operações seguras.
Isso nos mostra que essa é uma tendência muito forte para os próximos anos, com isso organizações que não priorizarem essa abordagem correm o risco de perder credibilidade em um mercado cada vez mais competitivo.
Automação e criptoagilidade como prioridade
A gestão de certificados digitais, especialmente SSL/TLS, está se tornando mais complexa devido à redução no tempo de validade dos certificados e ao aumento dos padrões de conformidade.
Para manter a operação segura e eficiente, as companhias precisarão automatizar processos e adotar criptoagilidade, que permite a adaptação rápida a novas ameaças e padrões.
Automação na gestão de certificados envolve o uso de ferramentas e tecnologias para simplificar tarefas como emissão, renovação, revogação e monitoramento de certificados digitais.
Além disso, a validade reduzida dos certificados SSL/TLS, que caiu de dois anos para apenas 13 meses, exige renovações mais frequentes, tornando inviável depender exclusivamente de processos manuais.
Com isso, a automação reduz erros humanos, como certificados expirados, que podem expor dados e interromper serviços, melhorar a eficiência operacional, liderar equipes para tarefas mais estratégicas e garantir conformidade com padrões e regulamentos.
Verificação de proveniência de conteúdo
A proveniência de conteúdo está emergindo como uma solução essencial para combater desafios como deepfakes e a crescente onda de desinformação digital.
À medida que a confiança em mídias digitais é comprometida por manipulações avançadas e conteúdos falsos, a Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA) está liderando esforços para estabelecer padrões globais de autenticação de conteúdo.
O que isso significa? A Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA) é uma organização formada por empresas de tecnologia, mídia e stakeholders da sociedade civil.
O seu objetivo é criar um sistema padronizado que permita rastrear a origem e as edições feitas em conteúdos digitais, como imagens e vídeos.
O ícone de credencial de conteúdo é uma ferramenta que pode ser integrada a arquivos digitais, fornecendo informações detalhadas, como:
Quem criou o conteúdo;
Onde e quando ele foi produzido;
Quais alterações foram feitas desde sua criação.
Esse selo de autenticidade estará embutido nos metadados de arquivos digitais e visível as pessoas, promovendo transparência e confiança.
Espera-se que o ícone da C2PA se torne tão comum quanto o ícone de cadeado em navegadores da web, simbolizando segurança e confiança em conteúdos digitais.
Essa tecnologia não resolverá todos os problemas de desinformação, é claro, mas é um passo significativo para restaurar a credibilidade em um ambiente digital saturado por manipulações e fraudes.
Crescimento de ataques de phishing potencializados por IA
O aumento da inteligência artificial (IA) está transformando os ataques de phishing, tornando-os mais sofisticados e difíceis de detectar.
De acordo com previsões de especialistas em cibersegurança, a IA será uma das maiores impulsionadoras de uma nova onda de ataques de phishing, levando essa ameaça a um nível completamente novo.
Por que os ataques de phishing impulsionados por IA são mais perigosos?
O uso dessa tecnologia permite uma adaptação dinâmica às respostas das vítimas, criando um ambiente no qual o criminoso pode, em tempo real, modificar sua abordagem aumentando o sucesso.
Além disso, esses ataques possuem maior escala e alcance. Graças a automação, os invasores podem realizar ataques em massa, afetando não apenas as pessoas, mas grandes organizações, utilizando campanhas cada vez mais sofisticadas.
Além disso, as ferramentas de IA são capazes de gerar e-mails e sites falsos com uma aparência extremamente legítima, utilizando até mesmo dados de redes sociais para enganar vítimas de maneira mais convincente.
Dessa forma, à medida que a IA evolui, as estratégias defensivas também precisam evoluir, caso contrário as organizações irão cada vez mais perder essa batalha para os cibercriminosos.
Portanto, em um cenário onde a IA pode gerar campanhas de phishing mais sofisticadas e em grande escala, os sistemas de segurança baseados em IA terão um papel fundamental para detectar, bloquear e neutralizar as ameaças antes que causem danos.
Enfrente as ameaças de cibersegurança em 2025 com a PhishX
As ameaças cibernéticas estão se tornando cada vez mais sofisticadas, e a é o ecossistema PhishX ideal para auxiliar sua organização a se adaptar e se proteger contra ameaças.
Nossas soluções oferecem um suporte essencial para as empresas enfrentarem os desafios previstos para o futuro, garantindo segurança, eficiência e conformidade em um ambiente digital cada vez mais complexo.
Com o avanço da IA, os ataques de phishing estão se tornando mais personalizados e difíceis de detectar.
A PhishX oferece soluções como PhishX Assistant e PhishX Analytics para combater esses ataques de forma eficaz.
Por meio de uma interface intuitiva, as pessoas podem facilmente identificar e reportar e-mails e links suspeitos, enquanto a automação reduz o tempo de resposta.
Além disso, nossas simulações de phishing são fundamentais para treinar as pessoas, desenvolvendo uma cultura organizacional que prioriza a conscientização e prevenção contra ataques, com a utilização de aprendizado contínuo.
Com a PhishX, as organizações podem enfrentar as ameaças de 2025, mantendo uma postura proativa em relação às ameaças cibernéticas e garantindo que suas operações permaneçam seguras, conformes e à frente das mudanças no cenário digital.
Nossas soluções inovadoras são projetadas para serem facilmente escaláveis, adaptáveis às necessidades da sua empresa e eficazes na construção de um futuro digital mais seguro e confiável.
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